O diabetes é uma doença que se caracteriza pelo aumento da concentração de glicose no sangue, quadro denominado hiperglicemia. Em termos populares, uma pessoa diabética tem muito açúcar no sangue.
O açúcar é obtido pelo corpo humano por meio da alimentação. Ele é importante para a produção de energia e para as atividades celulares. Para isso, a glicose deve penetrar nas células, o que acontece devido à ação do hormônio insulina, produzido pelo pâncreas.
Nos quadros de diabetes, o pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina, o que leva ao aumento da quantidade de açúcar no sangue. Mas também pode acontecer uma resistência do organismo ao hormônio, por isso, existem tipos diferentes de diabetes.
Ocorre quando o organismo apresenta deficiência de insulina. O problema acontece devido à destruição das células do pâncreas responsáveis por produzir o hormônio, que são as células beta.
O próprio sistema imunológico da pessoa ataca essas células. O diabetes do tipo 1 costuma ser diagnosticado em crianças ou adolescentes, mas pode ocorrer em qualquer fase da vida.
A maioria dos casos de diabetes são do tipo 2. Esse problema ocorre quando o organismo produz insulina, mas ocorre uma resistência a ela. O pâncreas então aumenta a produção do hormônio na tentativa de manter o nível de glicose dentro da normalidade, mas a tendência é de que a resistência seja cada vez mais intensa e com o passar do tempo o pâncreas começa a reduzir também a sua produção de insulina. O açúcar não é aproveitado pelas células, então, se acumula originando o diabetes.
Esse problema evolui de uma forma lenta, e costuma estar relacionado com os hábitos, estilo de vida e alimentação da pessoa. Assim, é diagnosticado principalmente após os 50 anos de idade.
Existe também o diabetes gestacional, que acomete mulheres grávidas, e tipos mais raros de diabetes decorrentes de defeitos genéticos, doenças pancreáticas, endócrinas ou devido ao uso de alguns medicamentos.
Os sintomas do diabetes variam de acordo com o tipo da doença.
Os sintomas contribuem para levantar suspeitas acerca de um possível quadro de diabetes, porém, o diagnóstico somente é possível por meio da realização de exames laboratoriais. O procedimento é simples. É feita a coleta de uma amostra de sangue para análise da concentração de glicose. Quando ela se apresenta em níveis mais altos do que o limite das referências, a doença é diagnosticada. As referências variam conforme o sexo e a idade.
No caso do diabetes do tipo 1, como o organismo não produz quantidades suficientes de insulina, o tratamento é feito por meio da aplicação de injeções do hormônio para manter a dosagem de glicose no sangue dentro de valores adequados.
O paciente precisa medir a concentração de glicose no sangue para fazer o monitoramento diário da sua saúde.
Para o Diabetes do tipo 2, o tratamento é adequado de acordo com o grau da doença e as necessidades do paciente, já que as concentrações de glicose podem estar mais ou menos altas.
São recomendados medicamentos com ações diferentes, como para impedir a absorção de carboidratos pelo intestino ou estimular a produção de insulina. Também é preciso fazer adequações na alimentação para minimizar a ingestão de açúcar.
Como muitas vezes o diabetes do tipo 2 está associada a problemas como sobrepeso, hipertensão, alta de triglicerídeos e colesterol, se faz necessário o acompanhamento médico para tratar essas outras doenças; além da adoção de hábitos mais saudáveis que contribuam para equilibrar o organismo, como a prática de exercícios físicos.
Ainda não existe uma medida eficaz para prevenção do diabetes do tipo 1. Entretanto, o diabetes do tipo 2 pode ser prevenido por meio da adoção de hábitos e um estilo mais saudável. É importante: