A creatinina alta nos exames pode ser um sinal de alerta para a saúde dos rins, mas também pode estar relacionada a fatores como exercício intenso, desidratação ou uso de suplementos. Entender o que significa é fundamental para agir e preservar sua saúde renal. Entenda mais sobre esse assunto!

A creatinina é uma substância produzida pelos músculos durante o metabolismo da creatina, sendo eliminada pelos rins.
Quando os níveis de creatinina aparecem altos nos exames de sangue, pode ser um indicativo de que os rins não estão funcionando adequadamente ou que há outros fatores interferindo no resultado.
Esse achado é relativamente comum em consultas de rotina e pode gerar preocupações, especialmente quando não se entende seu real significado.
Neste artigo, abordaremos o que é a creatinina e por que ela fica alta nos exames, as possíveis causas da creatinina elevada e como reduzir esses níveis protegendo a saúde dos rins. Leia até o final e saiba mais!
A creatinina é uma substância produzida constantemente pelo organismo como resultado da quebra da creatina, que fornece energia para os músculos.
Ela é transportada pelo sangue até os rins, que a filtram e eliminam na urina. Por isso, a dosagem de creatinina no sangue é um dos principais parâmetros para avaliar a função renal.
Quando a creatinina aparece elevada no exame, isso pode indicar que os rins não estão conseguindo filtrar adequadamente essa substância.
Porém, é importante entender que nem sempre a creatinina alta está diretamente associada a uma doença grave. Existem diversos fatores que podem interferir na sua concentração no sangue.
Por isso, o contexto clínico, histórico do paciente e outros exames complementares, como a taxa de filtração glomerular (TFG) e exame de urina, são fundamentais para interpretar corretamente esse dado.
A creatinina alta pode ter diferentes causas, que vão desde situações passageiras até condições mais sérias envolvendo os rins. Avaliar corretamente é essencial para não gerar preocupações desnecessárias ou, ao contrário, não negligenciar um possível problema de saúde.
Outros fatores menos comuns incluem insuficiência cardíaca, obstruções urinárias, infecções e até lesões musculares extensas. Por isso, não se deve avaliar a creatinina isoladamente.
É fundamental associar o resultado aos sintomas do paciente, aos hábitos recentes e aos exames complementares para determinar se há risco real para os rins ou se é uma alteração transitória e sem maiores consequências.
Se a creatinina alta não estiver relacionada a fatores passageiros como exercício ou desidratação, é importante adotar medidas para proteger os rins e, consequentemente, normalizar os níveis.
Quando a creatinina alta está relacionada ao uso de suplementos, como a creatina, geralmente os níveis retornam ao normal após a suspensão do produto, se não houver lesão renal associada.
Manter uma rotina saudável, com hidratação adequada, alimentação balanceada e controle de fatores de risco, é a melhor forma de proteger seus rins e garantir que a função renal se mantenha dentro dos parâmetros normais.
Saiba mais: Dosagem de Creatinina em Idosos
A creatinina alta pode indicar que os rins não estão filtrando adequadamente, mas também pode ser consequência de fatores como desidratação, exercício intenso ou uso de suplementos.
Não. Embora possa sinalizar redução da função renal, a creatinina também aumenta por causas benignas, como treino intenso, ingestão de muita proteína, suplementação de creatina ou desidratação.
Desidratação, atividade física intensa, suplementos (como creatina), consumo elevado de proteína, doenças renais aguda ou crônica e medicamentos que prejudicam os rins.
É necessário avaliar o resultado junto com sintomas, histórico do paciente, exame de urina e TFG. A creatinina isolada não define diagnóstico.
Hidratar-se bem, reduzir sal e ultraprocessados, evitar anti-inflamatórios, controlar diabetes e hipertensão, ajustar proteínas conforme orientação médica e manter acompanhamento regular.
