A diálise é um tratamento crucial para quem sofre de insuficiência renal avançada, ajudando a eliminar toxinas e excesso de líquidos do corpo. Entender como ela funciona, quem realmente precisa iniciá-la e quais são os principais tipos disponíveis é essencial para pacientes e familiares. Entenda mais sobre esse assunto!
A insuficiência renal crônica é uma condição em que os rins perdem gradualmente a capacidade de filtrar o sangue, acumulando toxinas no organismo.
A diálise é indicada quando a função renal está comprometida de forma grave, sendo essencial para manter a vida do paciente.
Apesar de ser um procedimento comum, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre seu funcionamento, quem realmente precisa realizá-lo e quais são suas modalidades.
Neste artigo, abordaremos o que é a diálise e como ela funciona, quais pacientes precisam iniciar o tratamento dialítico e os tipos de diálise e suas principais diferenças. Leia até o final e saiba mais!
A diálise é um procedimento médico utilizado para substituir temporária ou permanentemente a função dos rins quando estes não conseguem mais filtrar o sangue adequadamente.
Esse processo remove resíduos, excesso de água e toxinas do corpo, mantendo o equilíbrio eletrolítico e ácido-base do organismo. Ela geralmente se torna necessária em estágios avançados da doença renal crônica.
Nem todos os pacientes com doença renal precisam de diálise. O tratamento dialítico é indicado quando os rins perdem a maior parte de sua função e não conseguem mais manter o equilíbrio do corpo.
Essa decisão é baseada em critérios clínicos, laboratoriais e sintomas apresentados pelo paciente.
Indicações comuns para o início da diálise incluem:
Pacientes com insuficiência renal crônica em estágio terminal (estágio 5) são os principais candidatos. No entanto, pessoas com lesão renal aguda também podem precisar de diálise temporariamente, até que a função renal se restabeleça.
A decisão de iniciar a diálise deve ser tomada por um nefrologista com base em uma avaliação completa. Fatores como idade, comorbidades, qualidade de vida e expectativa de transplante também influenciam essa escolha.
Existem dois principais tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal. Cada método tem suas particularidades e pode ser indicado conforme o perfil clínico do paciente, estilo de vida e disponibilidade de estrutura.
A hemodiálise funciona da seguinte forma:
Vantagens:
Desvantagens:
A diálise peritoneal, por sua vez:
Vantagens:
Desvantagens:
Ambos os métodos são eficazes, e a escolha deve ser individualizada. O acompanhamento com o nefrologista é essencial para definir qual opção oferece melhor qualidade de vida e adesão ao tratamento.