Transplantes de rim são procedimentos essenciais que oferecem uma nova chance de vida para muitos pacientes. No entanto, o sucesso dessas intervenções depende não apenas da compatibilidade do órgão doado, mas também do delicado equilíbrio entre suprimir a resposta imunológica do receptor para evitar rejeição e manter sua capacidade de combater infecções e cânceres.
Neste post, iremos explorar os desafios enfrentados pelos médicos e nefrologistas na administração de imunossupressores. Confira!
Quando um paciente recebe um transplante de rim, na grande maioria das vezes, a gente precisa dar remédios para baixar a imunidade deste indivíduo, chamados de imunossupressores, porém, ao reduzir a imunidade deste indivíduo para ele não ter a rejeição do rim transplantado, a gente aumenta a chance desse paciente desenvolver infecções.
Então, a gente dá alguma medicação para manter os soldadinhos imunológicos mais tranquilos, mais quietos, mas, com isso, a gente acaba reduzindo a vigilância contra algumas doenças infecciosas e também alguns tipos de cânceres, porque as células de defesa elas ajudam a combater infecções, mas elas também eliminam células cancerosas do nosso organismo.
Então, é muito importante e é um desafio para o nefrologista manter uma dose adequada de imunossupressores para que o paciente não tenha rejeição do rim que ele recebeu, mas também que seja uma dose não excessiva para que esse paciente não tenha infecções e também para que ele não tenha, a longo prazo, um risco aumentado de ter algum tipo de câncer.