O transplante de rim é uma intervenção médica crucial para melhorar a qualidade de vida de pacientes com insuficiência renal. No entanto, um dos questionamentos mais comuns relacionados a esse procedimento é se a doação de um rim por parte de um doador vivo afeta sua própria expectativa de vida.
Neste artigo, exploraremos essa questão e as medidas que podem ser tomadas para garantir a saúde e o bem-estar do doador após a doação de um rim. Além de destacar a importância do acompanhamento médico contínuo e de um estilo de vida saudável para preservar a função renal do doador. Confira!
Quando a gente faz um transplante entre um paciente e um doador vivo, um questionamento bem frequente é se o fato de o paciente doar um rim para o seu amigo ou familiar, pode piorar a sua expectativa de vida. E não, isso não vai piorar a expectativa de vida.
Hoje nós temos literatura nos respaldando de que isso não piora a expectativa de vida, mas, sabemos que em algumas situações o transplante pode prejudicar a função renal do doador, principalmente se ele não mantém, após a doação, um acompanhamento com nefrologista e nem mantém um estilo de vida saudável.
Após a doação do rim, ele precisa ter um cuidado, ter um controle/acompanhamento com nefrologista e evitar doenças que prejudicam a função renal, afinal de contas agora ele tem somente um rim.
Então, se o doador tem diabetes, ele precisa controlar muito bem o diabetes; controlar muito bem a pressão arterial; evitar o excesso de ganho de peso e também evitar medicações nefrotóxicas (medicações que prejudicam a função renal).
Se você é um doador de rim, você precisa lembrar de manter um acompanhamento para o resto da vida com um nefrologista e de sempre manter um estilo de vida saudável, para assim evitar que um dia o seu rim remanescente piore a sua função.