A doença renal crônica ocorre quando os rins perdem sua plena funcionalidade, dificultando a eliminação de impurezas e líquidos do corpo. O diagnóstico é geralmente feito por exames de sangue e urina, sendo a dosagem de creatinina o método mais comum.
Neste post, iremos abordar o tema da doença renal crônica, a sua causa e quais são os exames disponíveis para se fazer.
A doença renal crônica ocorre quando os rins já não funcionam de maneira plena e satisfatória. Pacientes com essa doença enfrentam dificuldades para eliminar impurezas do sangue, retirar o excesso de líquido e produzir eritropoietina, um hormônio responsável por estimular a formação de glóbulos vermelhos.
A disfunção renal é identificada por meio de exames de sangue e urina, sendo a dosagem de creatinina o método mais comum. A creatinina é medida no sangue e, em alguns casos, na urina. Esse exame é amplamente disponível e acessível em termos de custo para a população.
O exame de creatinina pode apresentar falhas. Às vezes, pacientes podem ter níveis normais de creatinina, mas já apresentam alguma alteração nos rins. Portanto, embora seja útil, o exame não é 100% preciso. Mesmo assim, para a maioria das pessoas, ele serve como um indicador de que há um problema renal. Quanto mais elevada a creatinina, maior a disfunção dos rins.
Pacientes musculosos podem ter um leve aumento da creatinina sem que isso indique um problema renal. Da mesma forma, pessoas com pouca massa muscular podem ter creatinina baixa, mesmo apresentando disfunção renal. Isso ocorre porque a creatinina é produzida principalmente pelos músculos, o que faz com que a quantidade de massa muscular influencie o resultado do exame. Indivíduos musculosos tendem a ter creatinina mais alta, enquanto pessoas desnutridas ou com sarcopenia apresentam níveis mais baixos, o que pode não refletir a função renal real.
Além da creatinina, tem um exame chamado cistatina, que é mais preciso para indicar disfunção renal. No entanto, a cistatina não é tão amplamente disponível quanto a creatinina e tende a ser mais caro. O ideal seria dosar ambos os marcadores, creatinina e cistatina, para garantir um diagnóstico mais preciso e evitar confusões relacionadas à massa muscular.
Sempre que possível, é recomendado utilizar esses dois marcadores para um diagnóstico mais confiável.