À medida que envelhecemos, nosso corpo passa por diversas mudanças, e uma das mais significativas é a perda de massa muscular, especialmente após os 40 anos. Esse processo pode influenciar diretamente a saúde geral, impactando até mesmo a forma como alguns exames, como o de creatinina, refletem a função dos nossos órgãos.
Neste post, vamos entender a importante relação entre a perda muscular e os exames de diagnóstico, além de como alternativas como a cistatina podem oferecer uma visão mais precisa da saúde renal em idosos. Confira!
Com o passar dos anos, a partir dos 40 anos, o corpo humano começa a perder massa muscular. Este processo é mais acelerado em mulheres, principalmente após a menopausa. Para aqueles que não praticam atividades físicas, especialmente musculação, essa perda se torna mais significativa. A inatividade física afeta diretamente a quantidade de músculo, e essa situação é ainda mais comum em idosos. Portanto, o envelhecimento sem exercícios que preservem a massa muscular pode levar a consequências graves, como a sarcopenia, que é a perda acentuada de massa muscular.
O exame de creatinina é essencial para diagnosticar doença renal crônica, ou seja, identificar se o rim não está funcionando corretamente. A creatinina é produzida pelos músculos, por isso, pessoas com menos massa muscular, como idosos, podem apresentar níveis normais de creatinina, mesmo que o rim não esteja completamente saudável. Isso acontece porque a produção de creatinina está diretamente ligada a quantidade de músculo.
O exame de cistatina é ótimo para contornar essa interferência, pois é um exame que reflete melhor a função renal em idosos, sem a influência da massa muscular. Dessa forma, é possível avaliar de forma mais precisa a função renal.