A hipercalcemia é uma condição caracterizada pelo excesso de cálcio na corrente sanguínea, podendo causar uma variedade de sintomas, como fadiga, náuseas e confusão. O tratamento visa corrigir os níveis elevados de cálcio e tratar a causa subjacente. Entenda mais sobre esse assunto lendo o texto abaixo.
A hipercalcemia é uma condição caracterizada pelo excesso de cálcio na corrente sanguínea, sendo o cálcio um mineral essencial para várias funções do organismo.
Além de desempenhar um papel fundamental na formação e manutenção dos ossos e dentes, o cálcio também é crucial para a transmissão nervosa, contração muscular, coagulação sanguínea e regulação da função cardíaca.
No entanto, desequilíbrios nos níveis de cálcio podem ocorrer, resultando em condições como a hipercalcemia. A hipercalcemia pode ter consequências graves, afetando o funcionamento adequado de vários órgãos e sistemas do corpo.
Neste artigo, vamos explorar a hipercalcemia, incluindo suas causas, sintomas e como é realizado o tratamento. Leia até o final e saiba mais!
A hipercalcemia pode ser causada por uma variedade de condições subjacentes que afetam o equilíbrio do cálcio no organismo.
Uma das principais causas é o hiperparatireoidismo primário, no qual as glândulas paratireoides produzem excesso de hormônio da paratireoide, resultando em aumento dos níveis de cálcio no sangue.
Outras condições que podem levar à hipercalcemia incluem cânceres que afetam os ossos, como mieloma múltiplo ou alguns canceres como câncer de mama, pulmão ou rim, que liberam cálcio na corrente sanguínea; doenças renais, como insuficiência renal crônica, que podem interferir na excreção adequada de cálcio; uso excessivo de suplementos de cálcio ou vitamina D; e algumas condições de saúde, como sarcoidose e hipertireoidismo.
A identificação da causa subjacente da hipercalcemia é essencial para determinar o tratamento apropriado e prevenir complicações associadas.
A hipercalcemia pode se manifestar com uma variedade de sintomas, que podem variar de leves a graves, dependendo da gravidade e da duração da condição.
Alguns dos sintomas mais comuns incluem fadiga, fraqueza muscular, sede excessiva e micção frequente. Além disso, a hipercalcemia pode causar náuseas, vômitos, constipação e perda de apetite.
Alterações no estado mental, como confusão, desorientação, dificuldade de concentração e até mesmo coma, podem ocorrer em casos mais graves.
Outros sintomas possíveis incluem dor abdominal, dor óssea, formigamento nas extremidades e aumento do volume urinário.
Em casos extremos, a hipercalcemia pode levar a arritmias cardíacas, insuficiência renal e até mesmo à morte se não tratada adequadamente.
O tratamento da hipercalcemia visa corrigir os níveis elevados de cálcio no sangue e tratar a causa subjacente da condição.
Em casos agudos ou graves, o tratamento inicial pode incluir hidratação intravenosa com solução salina para ajudar a aumentar a excreção renal de cálcio e restaurar a hidratação adequada.
Podem ser administrados medicamentos como bifosfonatos, calcitonina ou denosumabe.
Em casos de hiperparatireoidismo primário, pode ser necessária a remoção cirúrgica das glândulas paratireoides hiperativas.
Além disso, tratamentos específicos podem ser direcionados para a causa subjacente da hipercalcemia, como quimioterapia para câncer ou ajustes na medicação para doenças renais.
O acompanhamento médico regular, principalmente com um nefrologista, é essencial para monitorar os níveis de cálcio e avaliar a eficácia do tratamento.
Em alguns casos, a hipercalcemia pode exigir tratamento a longo prazo para prevenir recorrências e complicações.