A creatina é um composto de aminoácidos utilizado pela musculatura para realizar suas contrações. Nesse processo, ocorre a liberação da creatinina, que é filtrada pelos rins e eliminada do organismo.
Você também já deve ter ouvido falar sobre a creatina e a creatinina, inclusive, já deve ter visto uma dessas palavras em exames de rotina que tenha realizado. Apesar da semelhança dos termos, os conceitos são diferentes, e é importante entender essas diferenças para não se confundir.
Não podemos negar que existe uma relação muito estreita entre a creatina e a creatinina, e neste artigo você vai descobrir qual é essa relação e como isso auxilia a estimar a saúde dos rins. Continue lendo para conferir!
A creatina é um composto de aminoácidos que o corpo humano produz de forma natural. A produção acontece nos rins, no fígado, no pâncreas, nos músculos e no cérebro. Além disso, podemos obter a creatina por meio da alimentação, em especial pela ingestão de peixes e de carne vermelha.
Esse composto de aminoácidos tem uma atuação muito importante na musculatura. A creatina auxilia no aumento da massa muscular e no ganho de força, além de melhorar o desempenho durante a prática de exercícios.
A suplementação de creatina é uma prática muito comum entre atletas, tanto amadores quanto profissionais, devido à melhoria no rendimento esportivo, claro que sempre quando bem orientada pelo médico ou nutricionista.
A creatina produzida pelo nosso organismo é encaminhada para os músculos e ali ela sofre um processo de degradação todas as vezes que ocorre uma contração muscular. A creatinina resulta da quebra desta molécula de creatina.
A produção de creatinina no organismo acontece de uma forma constante, e ela é eliminada do corpo por meio da urina. Os rins filtram o sangue, a creatinina é separada e eliminada com outros resíduos.
Sendo assim, a relação entre creatina e creatinina acontece porque a creatinina é o resultado da degradação da creatina, depois que ela é utilizada pela musculatura na realização das contrações. Quanto maior a quantidade de creatina, maior a quantidade de creatinina. Sem isso significar piora da filtragem do rim.
Um exame que nos ajuda a saber se o funcionamento do rim está normal, em pacientes que estão usando creatina, é a dosagem de cistatina.
Conforme explicamos, a creatinina é liberada na corrente sanguínea depois que a creatina é degradada durante o trabalho da musculatura. Cabe aos glomérulos renais fazerem a filtragem para que a creatinina seja devidamente eliminada e não haja uma alta concentração dela na corrente sanguínea.
Isso significa que a creatinina é um biomarcador importante que permite estimar se os rins estão funcionando da maneira como deveriam. Afinal, quando é feito o exame de creatinina por meio de uma amostra de sangue e verificado que os níveis estão altos demais, significa que os rins não estão conseguindo filtrar a creatinina para que ela seja eliminada, logo, eles não estão funcionando muito bem.
Também podemos medir os níveis de creatinina presentes na urina, e geralmente esses dois exames são combinados. Assim, se temos uma baixa concentração de creatinina na urina e uma alta concentração no sangue fica confirmado que existe algum problema com a filtragem feita pelos rins.
Entretanto, é importante saber que os níveis de creatinina são diferentes de uma pessoa para a outra. Os homens, por exemplo, tendem a apresentar uma concentração de creatinina maior porque geralmente eles têm mais massa muscular do que as mulheres.
Além deles, praticantes de atividades físicas e atletas também podem apresentar níveis de creatinina altos por causa da grande quantidade de massa muscular, e isso não é um indicativo de que os rins estejam com algum tipo de problema.
Portanto, quando o médico solicita o exame de creatinina, ele considera os valores de referência utilizados no Brasil, mas também leva em consideração as características de cada paciente.
Todas aquelas pessoas que possuem risco de ter problemas nos rins; Estão entre os principais:
Pessoas com essas características costumam apresentar um risco elevado de desenvolver doenças renais. Então, acompanhar a concentração de creatinina auxilia no monitoramento e na identificação de alterações logo no começo para intervir antes que o problema se agrave.
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