Os nefrologistas usam muito o exame da creatinina, que é medido no sangue e na urina, para estimar a função do rim.
Preparamos esse post para explicar a função do exame de creatinina, quais as outras formas de medir a função renal e qual a diferença entre a creatina e a creatinina. Acompanhe!
A creatinina é produzida constantemente no nosso organismo, principalmente pelos músculos. Já o rim, que filtra o nosso sangue durante 24 horas por dia, é responsável por eliminá-la na urina.
Quando o rim começa a trabalhar menos por algum motivo, é eliminada menos creatinina na urina, e com isso, sobra esse elemento no nosso sangue, ficando assim em excesso no nosso corpo.
O excesso de creatinina no sangue é um sinal de que o rim está trabalhando menos, de que ele está eliminando menor quantidade dela na urina.
A creatina é um suplemento muito usado por atletas para aumentar a massa muscular, e pela própria suplementação, no final acaba virando creatinina, o que sobe seu nível no sangue. Isso acontece, não porque o rim está trabalhando menos, e sim porque a creatina está sendo suplementada, e ela sobe a creatinina no sangue. É importante diferenciar isso.
Também existem alguns outros exames que nos mostram a função do rim, como a cistatina C por exemplo. Mas, devido ao seu custo maior, ela ainda não é usada de maneira ampla, então, no dia a dia, para a avaliar a função renal, é usada a creatinina no sangue, que também pode ser dosada através da urina, para verificar o quanto esse rim está eliminando a creatinina na urina e assim estimar o trabalho dos rins através desse exame.
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