A pielonefrite é uma infecção grave dos rins que pode evoluir rapidamente e trazer complicações sérias, como sepse e insuficiência renal. Por isso, é fundamental reconhecer os sintomas, buscar diagnóstico precoce e iniciar o tratamento adequado o quanto antes. Entenda mais sobre esse assunto!
A pielonefrite é uma infecção bacteriana que, geralmente, começa no trato urinário inferior (bexiga) e se propaga para os rins, provocando sintomas como dor, febre alta e mal-estar.
O tratamento costuma exigir antibióticos e, em casos mais sérios, pode ser necessária a internação hospitalar.
Se não for tratada adequadamente, a pielonefrite pode evoluir para quadros como abscessos renais, insuficiência renal e até sepse, o que representa um risco significativo à vida do paciente.
Neste artigo, abordaremos os principais sintomas e sinais de alerta da pielonefrite, as complicações que ela pode causar quando não tratada corretamente e como é feito o tratamento dessa condição. Leia até o final e saiba mais!
Os sintomas da pielonefrite geralmente se iniciam de forma súbita e intensa. A presença de febre alta e dor lombar é comum, mas nem sempre os sinais são claros, especialmente em idosos ou pessoas com o sistema imunológico comprometido.
Alguns pacientes ainda relatam fraqueza intensa e confusão mental, especialmente os mais idosos. Em crianças pequenas, pode haver febre sem causa aparente ou irritabilidade.
A identificação precoce desses sintomas permite que o diagnóstico seja feito antes que a infecção se agrave, evitando complicações mais sérias.
Caso o quadro não melhore em 48 horas após o início dos antibióticos, o paciente deve procurar atendimento médico imediatamente para reavaliação do tratamento.
Quando a pielonefrite não é tratada de forma adequada ou é diagnosticada tardiamente, pode evoluir para situações muito graves.
A infecção pode se espalhar rapidamente para a corrente sanguínea, gerando um quadro de sepse, que representa risco de morte, especialmente em pacientes mais vulneráveis.
A formação de cicatrizes no tecido renal é um problema importante, pois compromete a função dos rins a longo prazo. Isso pode levar à hipertensão arterial e, em casos mais graves, à necessidade de diálise.
Mulheres grávidas com pielonefrite também correm maior risco de parto prematuro e complicações obstétricas.
Por isso, é fundamental tratar corretamente a pielonefrite desde os primeiros sinais e seguir à risca as orientações médicas, mesmo que os sintomas desapareçam rapidamente.
O tratamento da pielonefrite varia conforme a gravidade do caso, o estado geral do paciente e a presença de fatores de risco.
Casos leves podem ser tratados em casa com antibióticos orais, mas quadros mais graves exigem hospitalização para administração de medicação intravenosa e acompanhamento clínico intensivo.
Pacientes que apresentam vômitos persistentes, desidratação, sintomas graves ou que não melhoram com o tratamento inicial geralmente são internados para evitar complicações. Em alguns casos raros, como nos abscessos renais, pode ser necessária a drenagem cirúrgica.
Após a alta, o paciente deve seguir o tratamento ambulatorial com antibióticos por tempo determinado pelo médico e realizar exames de acompanhamento para garantir a completa resolução da infecção e evitar recidivas.
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Urocultura, exame de urina e exames de imagem como ultrassom ou tomografia.
A Escherichia coli é a bactéria mais comum na maioria dos casos.
De 7 a 14 dias, dependendo da gravidade e da resposta ao tratamento.
Em casos de sintomas graves, vômitos, sepse ou falha do tratamento oral.
Apenas em casos raros, como quando há formação de abscesso renal.