Potássio alto no sangue, conhecido como hipercalemia, pode representar risco à saúde, especialmente ao coração. Mesmo sem sintomas, essa alteração pode levar a arritmias graves e exige atenção médica imediata. Saber identificar causas e tratamentos é essencial para prevenir complicações. Entenda mais sobre esse assunto!
A hipercalemia, ou potássio alto no sangue, é uma condição que ocorre quando os níveis desse eletrólito ultrapassam o valor considerado normal, geralmente acima de 5,5 mEq/L.
Embora nem sempre cause sintomas imediatos, pode se tornar perigosa e até fatal se não for tratada, principalmente por seu impacto direto sobre o coração. Ela pode surgir por disfunções renais, uso de certos medicamentos ou doenças crônicas.
A hipercalemia é mais comum em pessoas com problemas renais ou que fazem uso prolongado de diuréticos poupadores de potássio.
Neste artigo, abordaremos o que é hipercalemia e quais são suas causas mais comuns, por que o potássio alto pode ser perigoso para o coração e outros órgãos e como identificar e tratar a hipercalemia corretamente. Leia até o final e saiba mais!
Hipercalemia é o termo médico usado para descrever níveis elevados de potássio no sangue. O potássio é essencial para diversas funções no organismo, incluindo a contração muscular e o funcionamento adequado do coração.
Outras causas incluem transfusões de sangue, dieta excessivamente rica em potássio e doenças endócrinas, como a doença de Addison.
A hipercalemia pode ser detectada por exames laboratoriais de rotina e exige investigação cuidadosa para determinar a origem do desequilíbrio.
O potássio desempenha papel vital na condução elétrica das células musculares, especialmente as do coração.
Quando seus níveis no sangue estão acima do normal, a eletricidade cardíaca pode ser comprometida, resultando em arritmias potencialmente fatais.
Essas alterações podem ser detectadas por eletrocardiograma (ECG), que pode mostrar ondas T apiculadas, alargamento do QRS e ausência de onda P em casos graves.
Quando não tratada, a hipercalemia pode evoluir rapidamente para consequências irreversíveis. O risco é ainda maior em pacientes com doença renal crônica, idosos e pessoas com uso contínuo de medicamentos que interferem na excreção de potássio.
Por isso, mesmo pequenas elevações devem ser monitoradas com atenção, e qualquer sintoma deve motivar uma avaliação médica imediata para evitar complicações graves.
A identificação da hipercalemia é feita por meio de exames de sangue que medem a concentração de potássio. Em geral, ela é considerada leve entre 5,1 e 5,5 mEq/L, moderada entre 5,6 e 6,0 mEq/L e grave acima de 6,0 mEq/L.
Em muitos casos, ela não causa sintomas, sendo detectada em exames de rotina, mas pode se manifestar com sinais que exigem ação imediata.
Além disso, a orientação de um médico nefrologista é fundamental em casos recorrentes ou sem causa identificada. O controle rigoroso do potássio é essencial para prevenir complicações sérias, especialmente cardiovasculares.