PrEP pode afetar os rins? Descubra o que a ciência já sabe sobre os riscos renais e como acompanhar sua saúde com segurança durante o uso da medicação.
Neste texto, você vai entender como a PrEP pode afetar os rins e quais cuidados são recomendados para quem usa esse medicamento preventivo.
A Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) revolucionou a prevenção do HIV ao oferecer proteção eficaz antes mesmo da exposição ao vírus. Mas, junto com os benefícios, surgem dúvidas importantes: será que a PrEP pode fazer mal aos rins?
A resposta é: em geral, não. A PrEP é considerada uma medicação segura, com estudos clínicos robustos que comprovam sua eficácia e baixo risco de efeitos colaterais significativos. Ainda assim, como todo medicamento, exige atenção — especialmente quando falamos da função renal.
A PrEP contém a substância tenofovir, que em alguns casos pode levar a uma leve piora da função renal. Na maioria das pessoas, essa alteração é discreta e não chega a ter impacto clínico relevante. Ou seja, não interfere na rotina nem impede o uso do medicamento.
No entanto, alguns grupos de pacientes apresentam maior risco de desenvolver alterações mais significativas na função dos rins durante o uso da PrEP. Isso inclui:
Nesses casos, o uso da PrEP não é proibido, mas deve ser acompanhado com mais atenção. O monitoramento regular da função renal, por meio de exames simples, é essencial para garantir a segurança do tratamento.
Não necessariamente. Para a maioria das pessoas, a PrEP é extremamente segura e não traz riscos significativos. Quando há algum fator de risco, o mais importante é contar com o acompanhamento de um médico nefrologista ou infectologista. Assim, é possível manter o uso da medicação de forma consciente e protegida.
A PrEP é uma das estratégias mais eficazes para prevenir o HIV, e seu uso deve ser incentivado sempre que indicado. Os riscos relacionados à função renal são baixos e controláveis, especialmente com acompanhamento médico adequado.
Se você faz uso da PrEP — ou está pensando em iniciar — converse com seu médico sobre os exames de rotina e os cuidados ideais para seu caso. A prevenção continua sendo a melhor escolha, com segurança e responsabilidade.