Descubra o tratamento para pielonefrite, incluindo o uso de antibióticos, medidas de suporte como hidratação adequada e, em casos graves, a necessidade de cuidados hospitalares e até intervenção cirúrgica. Entenda mais sobre esse assunto lendo o texto abaixo!
A pielonefrite é uma infecção bacteriana grave que afeta os rins, causando inflamação nos tecidos renais e pelve renal.
Mulheres jovens e pessoas com sistema imunológico comprometido são mais suscetíveis a desenvolver pielonefrite. Os sintomas incluem febre alta, dor lombar intensa, náuseas e alterações na urina, como sangue ou pus. Reparem que na pielonefrite, diferente da cistite, não temos sintomas de ardência para urinar e nem urgência para urinar. São sintomas mais inespecíficos como dor no corpo e febre.
Em casos não tratados, pode levar a complicações sérias, como sepse ou danos renais permanentes.
Neste artigo, abordaremos os tratamentos disponíveis para pielonefrite, incluindo o uso de antibióticos, medidas de suporte como hidratação adequada e, em casos mais graves, opções de cuidados hospitalares e cirúrgicos. Leia até o final e saiba mais!
O tratamento inicial da pielonefrite envolve a administração de antibióticos para combater a infecção bacteriana nos rins.
Os médicos iniciam com antibióticos, como fluoroquinolonas (por exemplo, ciprofloxacino) ou cefalosporinas (como ceftriaxona), até que os resultados dos testes de cultura e sensibilidade estejam disponíveis.
Estes testes ajudam a identificar o patógeno específico e sua suscetibilidade aos antibióticos, permitindo um tratamento mais direcionado e eficaz.
É fundamental completar o curso completo de antibióticos conforme prescrito, mesmo que os sintomas melhorem antes do término do tratamento, para prevenir recidivas e assegurar a erradicação completa da infecção.
Além da terapia antibiótica, medidas de suporte desempenham um papel crucial no manejo da pielonefrite. Hidratação adequada é essencial para ajudar a diluir a urina e facilitar a eliminação das bactérias dos rins.
Recomenda-se que os pacientes aumentem a ingestão de líquidos, principalmente água, para pelo menos 2 a 3 litros por dia, a menos que haja contraindicações médicas específicas.
Analgésicos podem ser administrados para alívio da dor associada à inflamação renal, enquanto antipiréticos ajudam a controlar a febre.
O repouso também é aconselhado para promover a recuperação e reduzir o estresse nos rins durante o período de tratamento.
Em casos mais graves de pielonefrite, especialmente quando há complicações como abscessos renais ou sepse, o tratamento hospitalar pode ser necessário.
Isso permite a administração intravenosa de antibióticos para garantir níveis terapêuticos adequados no sangue e tecidos renais, monitoramento contínuo dos sinais vitais e da função renal, além de oferecer suporte intensivo conforme necessário.
Em situações extremas, a intervenção cirúrgica pode ser indicada para drenagem de abscessos renais complicados ou para corrigir obstruções, como, por exemplo, causadas por um cálculo renal que contribuem para a infecção persistente.
A decisão de cirurgia é baseada na avaliação clínica individual do paciente e na resposta ao tratamento inicial.
Durante a gestação, as mulheres estão mais suscetíveis a infecções do trato urinário devido às mudanças hormonais e ao aumento da pressão sobre os rins pela expansão do útero.
O tratamento da pielonefrite durante a gestação requer uma abordagem cuidadosa para garantir a eficácia no controle da infecção e minimizar os riscos para a mãe e o bebê.
Antibióticos seguros para uso durante a gravidez, como penicilinas, cefalosporinas e alguns tipos de sulfonamidas, são prescritos. É fundamental que o tratamento seja iniciado precocemente para prevenir complicações, como parto prematuro ou baixo peso ao nascer.
Além dos antibióticos, as gestantes com pielonefrite podem precisar de monitoramento mais frequente e hospitalização para administração intravenosa de medicamentos, hidratação adequada e observação de possíveis complicações.
