A diálise é indicada para pacientes com insuficiência renal aguda ou crônica que necessitam de apoio para a realização da filtração do sangue, visto que o órgão responsável por isso, o rim, está lesionado. Saiba como funciona a diálise!
A diálise é um procedimento utilizado para tratar pacientes com insuficiência renal, ou seja, quando os rins não conseguem mais filtrar adequadamente as toxinas e os resíduos do sangue. Dessa forma, a diálise é um processo de filtração do sangue que substitui a função renal, removendo os resíduos e excesso de líquidos do corpo.
Neste artigo, vamos explicar como funciona a diálise e quando ela é indicada! Fique até o final.
Há dois principais tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
Na hemodiálise, o sangue é retirado do corpo através de um tubo inserido em uma veia dilatada, geralmente localizada no braço. O sangue é filtrado através de uma máquina, em seguida, é devolvido ao corpo através de outro tubo.
No geral, a hemodiálise é realizada em uma clínica especializada e pode levar algumas horas para ser concluída. Os pacientes geralmente precisam fazer hemodiálise 3 vezes por semana. Mas existem outras programações, às vezes, todo dia e mais curtas, às vezes, à noite.
Já na diálise peritoneal, um líquido chamado de solução de diálise peritoneal é introduzido no abdome do paciente através de um tubo inserido na parede abdominal. O líquido fica no abdome por algumas horas, permitindo que os resíduos e excesso de líquidos do sangue passem para o líquido.
Este tubo no abdome é inserido cirurgicamente e o paciente o portará por todo o tempo que permanecer em diálise peritoneal.
Em seguida, o líquido é drenado e descartado. A diálise peritoneal pode ser feita em casa e, no geral, precisa ser feita várias vezes ao dia.
A diálise é indicada para pacientes com insuficiência renal que não podem mais filtrar adequadamente as toxinas e os resíduos do sangue. A insuficiência renal pode ser causada por várias condições, incluindo diabetes, hipertensão arterial, doenças renais congênitas ou adquiridas, como a nefrite intersticial ou a glomerulonefrite.
A diálise é geralmente iniciada quando a taxa de filtração glomerular (TFG) do paciente, que mede a capacidade dos rins de filtrar o sangue, cai abaixo de 10 ml/min. No entanto, a diálise pode ser iniciada mais cedo em pacientes com sintomas graves ou complicações, ou em pacientes diabéticos.
Os pacientes com insuficiência renal podem apresentar vários sintomas, como cansaço, náusea, perda de apetite, inchaço nas pernas, coceira na pele e pressão arterial elevada. Se a insuficiência renal não for tratada, pode levar a complicações graves, como doenças cardiovasculares, neuropatia e anemia.
A insuficiência renal pode ser classificada em dois tipos: insuficiência renal aguda e insuficiência renal crônica. Apesar de ambos os tipos de insuficiência renal terem como resultado uma diminuição na capacidade dos rins de filtrar resíduos e toxinas do sangue, as causas e o tratamento para cada um deles são bem diferentes.
A insuficiência renal aguda ocorre rapidamente e pode ser causada por diversos fatores, como lesões renais, obstrução urinária, falta de fluxo sanguíneo para os rins e infecções graves. A insuficiência renal aguda deve ser abordada o mais precoce possível, pode causar danos permanentes nos rins se não for tratada rapidamente.
Já a insuficiência renal crônica é uma condição progressiva que se desenvolve ao longo do tempo e ocorre quando os rins sofrem danos irreversíveis. As causas mais comuns de insuficiência renal crônica incluem diabetes, hipertensão arterial, doenças autoimunes, infecções renais crônicas, doenças renais congênitas e obstrução crônica do trato urinário.
Todos os pacientes que necessitam realizar diálise devem ser acompanhados por um profissional médico nefrologista para que os melhores desfechos possíveis sejam atingidos!
